sexta-feira, 20 de julho de 2012

Tororó de parpite...

É assim, bem simples, inclusive na linguagem que se pode estreitar a distância entre os diversos mundos dentro das organizações, entenda-se, sempre que me refiro a organizações estou me dirigindo a todo tipo de organização, pública ou privada, pequena ou grande, sem distinção, mas que muitas vezes enraigadas num sistema pautado em métodos empíricos, isto sempre funcionou assim e assim deve continuar, que as pequenas ilhas começam a se formar e ali um mundo a parte começa a existir dentro da organização, ninguém se arrisca a dizer uma palavra que possa por em cheque aquele método aquele sistema. Recentemente o governo japonês anunciou que as consequencias do desastre ocorrido na Usina de Fukoshima não se deve atribuir apenas ao Tsunami que devastou a região norte daquele país, mas também a cultura milenar que o povo japonês tem de seguir com extremo rigor os métodos e sistemas impostos pelas ordem natural das pirâmides organizacionais e que devem ser seguidas sem questionamento, uma auto crítica digna de gestores inteliligentes que constataram a ausência de um Brainstorming, de um tororó de paupites ou seja, de trazer para a mesa de discução as opiniões e idéias de todos aqueles que estão direta e indiretamente envolvidas num processo. Importante dizer que não se trata aqui simplesmente de enumerar, mas relacionar os fatos, os gargalos, pois não deve haver limites para a melhoria de sistemas, é preciso apenas criar, desenvolver na cultura organizacional essa porta que possa unir os mundos dentro das organizações e por que não inverter a ordem natural da pirâmide sempre que necessário e antes que seja tarde assim como reconheceram os japoneses após a perícia técnica na usina que ainda irá vitimar milhares de pessoas pelos próximos anos tudo por não terem dado espaço a uma cultura mais ceticista quanto aos métodos e processos de suas organizações.