Hoje foi pra acabar, como bem dizem na giria popular, um comerciante que se vê em condições de vender gás em seu depósito a um preço bem mais em conta que o seu concorrente direto, detentor de, seguramente, 80 a 90% do mercado da cidade e região nesse segmento, se vê encurralado, ameaçado de forma truculenta e desleal quando este então coloca dois caminhões praticamente fechando a entrada do seu comércio, com faixas informando que seu produto (gás) também está sendo oferecido pelo mesmo preço, e a cada tentativa daquele comerciante de abaixar os preços em um real, o seu concorrente vai e troca a faixa dos caminhões e também oferece o mesmo desconto, as vezes até abaixo. Nisto cabe-nos uma indagação, se conseguem vender um botijão de gás a 34 reais quando era vendido a 44 reais, cadê o Ministério Público para fiscalizar esta discrepância imposta pelos chefes destes carteis, assim como acontece com a máfia dos combustíveis. Ora o que é isso meus amigos senão a mais pura e evidente manifestação de poder pela força, fazendo valer a lei do mais forte, ou seja, se o pequeno não se enquadrar no preço tabelado que seu cartel impõe, então ele irá praticando este jogo sujo até que a sociedade perca mais um comerciante porque certamente ele terá que vender o seu estabelecimento para os grandes monopólios que não permitem um mercado livre, competitivo, com ofertas que beneficiem a população, sobretudo os mais carentes. Tamanha é a força destes grandes monopólios que ném a polícia se fez presente para inibir a presença daqueles caminhões que estavam em via pública comprometendo o tráfico de veículos naquela localidade e realizando concorrência desleal de mercado, agora eu pergunto, se nem a polícia e ou o poder público é capaz de coagir estes grupos de mafiosos, o que nós, cidadãos, podemos fazer?? Uma coisa eu sei, calados é que não podemos ficar, a final, isto é uma afronta à nossa própria liberdade de escolha!