Talvez a coisa mais dificil em qualquer situação da vida em sociedade, considerando as nossas percepções que vamos tendo ao longo de nossa história, tais como: percepções de nação a qual vivemos, percepção de família, amigos, crenças, mundo, amor e tudo o mais que nos cerca, seja a coisa chamada individualidade, aqui colocada não no sentido do individualismo, mas sim no sentido do indivíduo, que não importa quem ele(a) seja hoje, carrega consigo uma visão própria, uma percepção única, particular sobre tudo o que há, respeitar esta individualidade, este universo muitas vezes tão imenso e guardado dentro de um único indivíduo, é façanha de poucos iluminados, podemos aceitar aquilo que nos convém até onde os padrões sociais nos permite aceitar, mas quebrar este tabu, romper com este paradigma ainda continua sendo nosso maior desafio, aceitar que o outro mesmo sendo meu irmão e criado no mesmo berço é diferente de mim, de você, aceitar que o seu parceiro(a) não importa o quanto tempo estejam juntos, tem o seu mundo particular, este aliás, mais ainda pois foi integrado à sua vida quando todas as suas percepções de mundo já haviam sido formadas, a intolerância ao incompreensível jeito de ser e estar sobre todas as coisas que nos governam de forma diferente daquilo que pensamos e ou sentimos.
Não podemos viver como se estivessemos numa ilha bem verdade, mas precisamos aprender a respeitar a ilha que existe em cada um(a) para co-habitarmos no mesmo universo de forma acendente e pacífica.