sexta-feira, 16 de maio de 2008

O silêncio é ensurdecedor

De repente o silêncio assusta, como agora que estou refazendo este texto que já estava pronto, minha mente é só gritos, como num insight, e é assim que acontece, o texto surge e neste caso, da mesma forma um comando errado o levou também e como eu dizia nas linhas que se foram, somos extremamente dependentes dos sons que nos cercam, vamos elencar alugns: o cooler do computador que não para de tocar um segundo; as crianças brincando perto ou longe nunca sabemos onde eestão; o som dos automóveis e como são numerosos nos dias de hoje e tem aqueles que alteram seus scaps para produzir mais barulho; os aviões e helicópteros que cortam os ceus; o som da música que toca no visinho, no rádio, no carro; a TV; o celular que toca ... somos realmente dependentes deste caos que se tornou a vida nas grandes cidades, reclamamos mas não nos vemos sem este que é hoje parte de nossa identidade, já não nos concebemos mais a vida sem estes ruídos, não nos adapitamos mais a vida no campo, quando muito um fim de semana e lá estamos nós, loucos para retornar ao caos e ver o sinal das torres de celular em nossos aparelhos e podermos dizer, agora ele pode tocar. Qualquer situação que nos coloque por alguns instantes ou momentos privados destes ruídos já nos é motivo para angustia e depressão, quando o silêncio se instala derrepente um silêncio ensurdecedor nos toma a mente, nosso cerebro procura reprdouzir todas as sensações e estímulos que os sons nos provoca, dizia no texto que se foi para a ilha de Lost, são justamente estas emoções que os estimulos provocados pelos sons, que nos dá a incrível percepção da vida e que estamos presentes nela porque nosso corpo todo reaje a estas sensações, mas no silêncio, no silêncio imaginamos, racionalizamos e executamos tudo no âmbito da cabeça, nosso corpo não interage, sofremos com os gritos e sons que nossa mente reproduz procurando encontrar respostas aos nossos porquês, mas como ninguém responde, não há som, é só nosso imaginário que vive como numa orquestra sem maestro.
E para minha surpresa, o texto que havia desaparecido, derepente retornou da ilha Lost, sobreviveu a pane que o sistema sofreu e está presente na integra neste blog.